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Haddad diz que medidas de arrecadação 'podem assustar', mas são necessárias para 'corrigir distorções'

Haddad defende medidas de arrecadação como necessárias para corrigir injustiças no sistema tributário. Ele destaca a importância de abordar distorções, como alíquotas efetivas baixas para altas rendas.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu que as novas medidas de arrecadação do governo podem "assustar" inicialmente, mas são essenciais para "corrigir distorções".

Haddad mencionou que muitos comentaram sobre a injustiça do Imposto de Renda, destacando que sua alíquota efetiva é entre 22% e 23%, enquanto outras pessoas com renda superior a R$ 1 milhão pagam apenas 2,5% de alíquota efetiva.

Ele defendeu que o objetivo não é apenas aumentar impostos, mas sim corrigir distorções no sistema atual, enfatizando a necessidade de arrecadação que corresponda ao tamanho do Estado brasileiro.

Haddad também esclareceu que muitos gastos foram contratados antes de seu governo, como por exemplo, os investimentos no Fundeb. Ele ressaltou que a triplicação do fundo foi uma decisão do Congresso em 2021.

O ministro anunciou uma reunião com líderes do Congresso para discutir questões relacionadas a supersalários, previdência dos militares e cadastros sociais, visando identificar áreas para cortes de despesas.

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