Haddad diz que manutenção do arcabouço fiscal 'depende muito mais do Congresso'; assista
Haddad enfatiza a importância do Congresso na manutenção do arcabouço fiscal e critica a terceirização do poder pelo governo anterior. Ministro também destaca a necessidade de reformas para enfrentar o contínuo déficit primário do país.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declara: a manutenção do arcabouço fiscal depende mais do Congresso devido ao seu poder crescente.
Haddad afirma que não abrirá mão de nada para melhorar as contas públicas, apesar do déficit primário estrutural no Brasil desde 2015, abrangendo os governos de Dilma Rousseff, Michel Temer, Jair Bolsonaro e Lula.
Ele destaca: “Não há bala de prata” para solucionar o problema fiscal. O Congresso tem a última palavra e a dinâmica mudou, com vetos presidenciais sendo frequentemente derrubados.
Além disso, menciona que o Congresso alterou as medidas do pacote de ajuste fiscal do ano passado, assim como ainda não apreciou o projeto que altera as aposentadorias dos militares.
Haddad critica o governo de Bolsonaro, afirmando que “o poder mudou de mãos” e que a atual situação se assemelha a um parlamentarismo.
Para 2023, a Fazenda espera que o Congresso aprove a elevação da isenção do imposto de renda para R$ 5 mil, junto com o aumento do imposto mínimo para quem recebe acima de R$ 50 mil.
Leia a íntegra da entrevista para mais detalhes sobre as medidas tributárias e as perspectivas econômicas até 2026.