Haddad diz que governo pode tomar novas medidas para fortalecer o arcabouço fiscal, caso necessário
Ministro destaca que novas ações podem ser implementadas para garantir a saúde fiscal. Previsão aponta risco de R$ 10,9 bilhões em déficit para gastos essenciais em 2027.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo pode tomar novas medidas para fortalecer o arcabouço fiscal.
A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 30, após questionamentos sobre a previsão de R$ 10,9 bilhões a menos para gastos discricionários em 2027.
Haddad destacou que a equipe econômica realiza avaliações periódicas sobre as contas públicas e que, se necessário, agirão para alterar legislações.
O prognóstico foi apresentado no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) enviado ao Congresso. O governo antecipa um ano "desafiador" em 2027, uma vez que não será mais possível descontar o pagamento de precatórios do resultado primário.
Isso pode pressionar as contas, gerando o risco de faltar R$ 10,9 bilhões para saúde e educação, compromissos constitucionais.
A situação é resultado dos limites do arcabouço fiscal e do pagamento de precatórios, indicando que as regras fiscais precisam ser alteradas.