Haddad diz que estímulo fiscal é “erro” diante da questão monetária
Haddad destaca a importância de uma política fiscal cautelosa enquanto a Selic permanece alta. O ministro reforça que suas declarações buscam promover um crescimento econômico sustentável sem estímulos fiscais excessivos.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classifica estímulo fiscal como um "erro"
Nesta 3ª feira (8.abr.2025), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que é um “erro” implementar estímulo fiscal com a política monetária atual restritiva.
Ele comparou a situação econômica atual à de sua posse, quando a taxa Selic era de 13,75% ao ano, e agora é de 14,25% ao ano.
Haddad defendeu que é mais eficaz garantir o crescimento do PIB no eixo monetário do que no fiscal. Ele declarou: “Se eu puder, eu vou tirar impulso fiscal”.
A declaração foi feita durante o Brazil Investment Forum, organizado pelo Bradesco BBI. O estímulo fiscal inclui medidas do governo para alavancar a economia, como:
- Elevação do consumo
- Aumento da produção
- Criação de empregos
- Aumento de salários
Segundo Haddad, o Banco Central deve começar a baixar os juros em algum momento. O ciclo de cortes de juros iniciado em agosto de 2023 foi encerrado em maio de 2024, com a Selic a 10,5% ao ano.