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Haddad diz que Brasil quer negociar tarifas, mas culpa é de relação Trump-Bolsonaro

Haddad destaca a importância da negociação contínua com os EUA e critica grupos que ameaçam os interesses nacionais. Ele menciona que o Brasil está preparado para diferentes cenários e reforça a necessidade de unidade doméstica diante das tarifas propostas por Trump.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta segunda-feira (21) que o Brasil mantém a postura de negociação com os EUA, apesar das ameaças do presidente Donald Trump ligadas ao julgamento do ex-presidente brasileiro.

Haddad afirmou que a relação pessoal entre Trump e Bolsonaro é essencial para a manutenção da tarifa de 50% e criticou grupos que atuam contra os interesses nacionais, ressaltando que não há déficit comercial dos EUA com o Brasil.

O ministro destacou a orientação de Lula em permanecer engajado nas negociações e reforçou que o Brasil não sairá da mesa de negociação.

Ele mencionou que o Brasil está tomando medidas coordenadas para enfrentar a situação e enfatizou a importância da unidade nacional nesse momento. “É hora de unidade do país na defesa do interesse nacional”, disse Haddad.

Ainda segundo o ministro, é necessário estar preparado para diversos cenários, uma vez que as decisões do governo americano são instáveis. O encarregado de negócios dos EUA ainda não contatou autoridades do Brasil.

Haddad admitiu a possibilidade de não receber uma resposta oficial de Washington até 1º de agosto e mencionou que o Brasil possui um plano de contingência para essa eventualidade.

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