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Haddad diz que Brasil está sendo sacrificado por Bolsonaro após ameaças de Trump

Fernando Haddad critica postura da família Bolsonaro frente à ameaça de tarifas dos EUA. O ministro defende uma negociação centralizada e ataca governadores que se aliam a interesses estrangeiros.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou a ameaça de tarifa de 50% do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Haddad chamou a tentativa da família Bolsonaro de intermediar a crise comercial de “inversão de valores”. Ele questionou: “Vamos sacrificar o Brasil por causa do Bolsonaro?”

Haddad também atacou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, chamando sua postura de “indigna” e "abjeta", por se alinhar a Bolsonaro. Ele afirmou que as negociações com os Estados Unidos devem ser geridas apenas pelo governo federal, rejeitando a atuação paralela de Eduardo Bolsonaro.

O ministro destacou que não se pode ter “duas mesas de negociação” representando o Brasil, pedindo centralidade nas ações para proteger setores econômicos afetados.

Ele ainda ironizou o deputado Nikolas Ferreira, usando a crise para criticar suas opiniões sobre a Receita Federal e o Pix, afirmando que a tarifa de Trump “realizará o sonho do Nikolas de taxar o Pix”.

Por fim, Haddad mencionou a “família do mal” dos Bolsonaro, dizendo que eles não ajudam a minimizar os danos da crise, afirmando: “Não conheço paralelo na história de uma família ser um problema para o país inteiro”.

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