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Haddad diz que BC não revê decisões do governo e que Galípolo sabia sobre as medidas

Ministro da Fazenda reafirma autonomia do governo em decisões sobre IOF, apesar de diálogo com o Banco Central. Medida mantém alíquota zerada para investimentos no exterior, após críticas à proposta inicial de aumento.

Haddad não revê decisões do Banco Central e reafirma responsabilidade da Fazenda sobre o IOF.

Nesta sexta-feira (23), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou sobre a decisão do governo de manter as alíquotas do IOF:

  • Alíquota do IOF em 0% para aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior.
  • Alíquota de IOF em 1,1% para remessas destinadas a investimentos.
  • Originalmente, ambas subiriam para 3,5%.

Haddad negou a revisão de decisões e abordou um diálogo com o Banco Central, onde o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que medidas foram discutidas com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

Após a má repercussão da medida, Galípolo foi chamado a uma reunião no Planalto, onde expressou sua oposição a algumas decisões.

Haddad esclareceu que:

  • Medidas do governo são tratadas no Conselho Monetário Nacional (CMN).
  • Um decreto da presidência não precisa passar pelo Banco Central.

O ministro destacou que o decreto IOF é de responsabilidade da Fazenda e que há uma colaboração constante entre os órgãos, mas as minúcias não são discutidas no Banco Central.

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