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Haddad defende “equilíbrio” na conta de luz, mas nega atuar em reforma

Ministro da Fazenda nega envolvimento da equipe econômica na reforma do setor elétrico e critica distorções nas tarifas de energia. Haddad defende um equilíbrio interno que beneficie a população de baixa renda, mas frisa que não conhece o projeto proposto pelo Ministério de Minas e Energia.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que um “equilíbrio interno” na conta de luz é viável, mas negou envolvimento da equipe econômica em reforma do setor elétrico prevista para 2026.

Em entrevista à BandNews FM, Haddad comentou sobre a proposta do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, de ampliar a tarifa social. Ele destacou que a Fazenda não está ciente da iniciativa e que é, até o momento, apenas um estudo.

Haddad mencionou as “distorções” no setor, afirmando que muitos pobres pagam pela energia enquanto outros estão isentos. Ele enfatizou: “Não conheço o projeto e nem a Casa Civil.”

Silveira, em declaração anterior, indicou que o impacto da reforma poderia ser compensado com recursos de outras fontes, como receitas do petróleo, e pretende enviar o projeto à Casa Civil ainda em abril.

A tarifa social beneficia famílias de baixa renda, com descontos na conta de luz. Em 2024, R$ 6,4 bilhões deixaram de ser pagos por 17,4 milhões de famílias, segundo a Aneel.

A fala de Haddad sugere falta de comunicação interna antes das declarações de Silveira, e a ampliação da tarifa social é um tema de forte apelo popular, especialmente entre os mais pobres.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta queda na aprovação e busca medidas que melhorem a percepção entre os eleitores.

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