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Haddad comete imprecisões ao citar dados econômicos

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresenta dados econômicos imprecisos sobre a comparação entre os governos Lula e Bolsonaro. As declarações geram controvérsia e são contestadas por números oficiais e instituições independentes.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comete erros sobre dados econômicos

Em 5 dias (de 22 a 26 de maio de 2025), Haddad fez ao menos 4 imprecisões ao comparar dados econômicos dos governos Lula e Bolsonaro.

No Dia Nacional da Indústria, Haddad afirmou que a carga tributária está menor do que há 10 anos, o que é incorreto. Dados mostram que a carga foi de 32,3% do PIB em 2024, o maior em pelo menos 15 anos.

Na mesma data, ele disse que o governo Lula herdou um déficit estrutural de 2% do PIB. A metodologia de cálculo foi mudada em 2025, revisando dados positivos de 2022 para negativos.

Sobre investimentos em infraestrutura, Haddad declarou que estavam "próximos de zero" em 2022. Na realidade, houve queda, mas não zero, com dados da Abdib mostrando investimentos totais de R$ 188 bilhões em 2022.

Outra afirmação errônea foi que o Brasil estava saindo de 10 anos de déficit crônico de 2% do PIB. O governo Bolsonaro teve um dívida primária acumulada de 2,43%, mas o resultado em 2022 foi um superávit de R$ 54 bilhões.

Haddad também declarou que o aumento da dívida pública não é responsabilidade do atual governo. O estoque de endividamento subiu R$ 1,87 trilhão sob Lula, sendo que, sob Bolsonaro, foi de R$ 1,95 trilhão.

O débito nominal totalizou R$ 1,78 trilhão em 2023 e 2024, impactando a dívida pública, com a taxa de juros (Selic) em 14,75% ao ano, potencializando a dívida.

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