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Haddad: Bessent reconheceu “anomalia” de taxar países com déficit comercial com EUA

Haddad destaca a necessidade de diálogo sobre tarifas comerciais durante reunião com secretário do Tesouro dos EUA. Ele acredita que é possível encontrar um entendimento que favoreça a cooperação entre Brasil e Estados Unidos.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, revelou que teve uma conversa “franca” com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, sobre as tarifas comerciais aplicadas aos países com déficit em relação aos Estados Unidos.

Haddad expressou sua preocupação sobre o fato de a América do Sul ser uma das poucas regiões com déficit comercial com os EUA, afirmando que tarifar esses países “não me parece muito razoável”. Bessent concordou, destacando que é uma anomalia taxar quem compra dos EUA.

O ministro também informou que Bessent se mostrou disposto a “negociar” e que as questões comerciais estão sendo tratadas com responsabilidade e seriedade. Haddad acredita que existe uma agenda de trabalho futura para fortalecer a cooperação regional.

Após a reunião, Haddad mencionou que Brasil e EUA estão discutindo os “termos de um entendimento” sobre a política tarifária americana. Desde abril, as tarifas dos EUA têm abalado os mercados financeiros, especialmente após o anúncio de taxas de importação por Donald Trump.

Atualmente, o Brasil e outros países da região enfrentam tarifas de 10%, enquanto países com superávit comercial enfrentam taxas mais altas. Haddad reconheceu que o mundo tem enfrentado turbulências, mas afirmou que o Brasil está “bem posicionado” para lidar com o cenário externo.

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