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Haddad afirma que medidas fiscais para substituir IOF atingem ‘moradores da cobertura’

Medidas fiscais do governo visam aumentar a arrecadação e promover justiça tributária, atingindo principalmente os mais ricos. A proposta inclui a tributação de aplicações financeiras e aumento da alíquota das apostas esportivas.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresenta medidas fiscais com foco em justiça tributária, visando pessoas de alta renda, especialmente investidores e apostadores.

As mudanças incluem:

  • Fim da isenção de Imposto de Renda para aplicações como LCIs, LCAs, CRIs e CRAs, com tributação de 5% nas novas aplicações;
  • Aumento da alíquota de apostas esportivas de 12% para 18%.

Segundo Haddad, as medidas não afetarão baixa e média renda, e ele classifica as propostas como estruturais e justas.

A reforma do Imposto de Renda prevê:

  • Isenção para quem ganha até R$ 5.000;
  • Alíquota de 10% sobre rendimentos acima de R$ 600 mil anuais.

Atualmente, quem ganha mais de R$ 1 milhão paga apenas 2,5%. Haddad destaca que o ajuste visa isentar até 15 milhões de brasileiros.

O ministro propõe ainda cortar 10% das renúncias fiscais para setores como a indústria e agronegócio, que recebem R$ 158 bilhões por ano em incentivos. Apesar dos elogios do governo, há preocupações sobre os efeitos das medidas, como:

  • Aumento do custo do crédito;
  • Retração em financiamentos;
  • Reflexos no emprego e crescimento econômico.

Haddad argumenta que as propostas ajudarão a garantir estabilidade fiscal e metas de déficit zero em 2025 e superávit em 2026.

O presidente Lula elogiou a articulação política do governo com o Congresso, que se reuniu para discutir o pacote fiscal, e Haddad finalizou enfatizando a necessidade de revisar gastos públicos e dialogar sobre temas como supersalários e aposentadorias militares.

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