Há uma distorção completa de como o BPC é concedido, diz presidente da Câmara
Hugo Motta destaca as inconsistências na concessão do BPC e enfatiza a necessidade de critérios mais rigorosos. Ele menciona que o governo deve assumir a responsabilidade por essa questão, que afeta significativamente os gastos públicos.
Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, criticou as distorções na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), ressaltando que isso pressiona os gastos públicos.
Durante o evento 'Agenda Brasil', Motta afirmou: “Ninguém é contra o benefício, mas é preciso que ele seja concedido a quem precisa”.
A Câmara aprovou novos requisitos para a concessão do BPC, mas o texto foi alterado no Senado e vetado pelo presidente.
Motta destacou a necessidade de especificar as doenças elegíveis para o benefício e evitar que doenças leves fossem incluídas.
Ele argumentou que a concessão do BPC não está correta, faltando critérios e filtros adequados. “O BPC deve ser maior que o Bolsa Família em dois ou três anos”, observou.
Além disso, Motta mencionou o aumento dos gastos com o Fundeb, que poderá chegar a R$ 70 bilhões se o crescimento continuar. Ele ressaltou a necessidade de discutir um avanço mais espaçado nesse contexto.