HOME FEEDBACK

Há 6 anos, Guedes foi ofendido no Congresso como Marina agora

Conflitos entre políticos marcam sessão da CCJ. Marina Silva se retira após ofensas em audiência sobre licenciamento ambiental.

Paulo Guedes, ex-ministro da Economia, teve embates com a oposição na Câmara durante sua discussão sobre a reforma da Previdência em abril de 2019.

Durante uma sabatina, foi chamado de “mais perverso que Fernando Henrique Cardoso” pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Em um momento de conflito, Zeca Dirceu (PT-PR) mencionou que Guedes era “tigrão” com os mais vulneráveis, e “tchutchuca” com os privilegiados. Guedes respondeu, elevando o tom, mesmo com o microfone desligado.

Confusão generalizada ocorreu após o desentendimento, levando ao encerramento da sessão do presidente da CCJ, Felipe Francischini (PL-RS).

No mês seguinte, Guedes voltou para um novo debate sobre a reforma. Relatou ter enfrentado “ofensas” e “ataques”, e mencionou que a “baixaria” geralmente começava após 6 horas de debate.

A atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também enfrentou dificuldades na audiência do Senado em maio de 2025. Após um bate-boca com senadores, ela se retirou da sessão, sendo apoiada por diversos ministros e pelo presidente Lula, que destacou sua decisão como correta.

Marina estava sob tensão desde a aprovação do licenciamento ambiental, que muitos acreditavam enfraquecer a legislação vigente. Durante a audiência, ela defendeu a criação de unidades de conservação sem impactar a prospecção de petróleo na região.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) e outros senadores questionaram Marina sobre suas ações e a acusaram de atrapalhar o desenvolvimento.

O clima esquentou, levando a um confronto direto entre Marina e o presidente da comissão, Marcos Rogério (PL-RO), onde ela pediu mais tempo para responder a um ataque que considerou sexista.

A situação se intensificou quando o senador Plínio Valério (PSDB-AM) fez um comentário que se despontou como “desrespeitoso”. Mariana exigiu respeito e saiu da audiência quando não obteve um pedido de desculpas.

Ela afirmou ser alvo de violência política e prosseguiu para a Câmara dos Deputados para solicitar mais prazo para discussão do licenciamento ambiental.

Leia mais em poder360