Guerras, tarifas, clima: reunião de chanceleres do Brics ocorre no Rio nesta segunda
Encontro no Rio de Janeiro abordará questões geopolíticas, incluindo conflitos no Oriente Médio e a guerra na Ucrânia, enquanto Brasil reforça sua posição no Brics. O evento promoverá discussões sobre mudanças climáticas, inteligência artificial e a reforma do Conselho de Segurança da ONU.
Encontro do Brics acontece no Rio de Janeiro, focando em geopolítica e desafios globais.
Data: Segunda e Terça-feira.
Participantes discutem temas como a guerra Rússia-Ucrânia e a ocupação da Faixa de Gaza. O Brasil atuará como anfitrião, buscando promover uma visão multilateral.
Integrantes do Brics: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, além de Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia e Irã.
Prioridades do Brasil:
- reforma da ONU
- mudanças climáticas
- inteligência artificial
- cooperação em saúde
- revitalização da OMC
A discussão ocorrerá no Palácio do Itamaraty. A declaração final será negociada para ser assinada em julho.
Influência no Oriente Médio: A inclusão de novos países pode ajudar a buscar soluções para o conflito em Gaza, dependendo da colaboração de Israel.
O Brasil espera apoio da China para sua candidatura ao Conselho de Segurança da ONU.
Documentos adicionais: O Brasil planeja lançar declarações sobre financiamento climático e governança de inteligência artificial.
Cooperação e Saúde: Fortalecer instâncias multilaterais como a OMC, OMS e o Acordo de Paris será fundamental.
A agenda do Brics está acelerada para priorizar a conferência mundial COP30 no segundo semestre.
Uso de moedas locais: Questão debatida, mas com baixa probabilidade de ser central. A Rússia e o Irã têm maior interesse na redução da dependência do dólar.
Novos membros: Critérios incluem relações diplomáticas e não adoção de sanções sem autorização da ONU.