‘Guerra tarifária vai começar quando eu der uma resposta a Trump’, diz Lula no Chile
Lula rejeita no Chile a ideia de guerra tarifária com os EUA e destaca a importância do diálogo. Ele afirma que a resposta ao presidente Trump dependerá de mudanças nas imposições americanas.
Presidente Lula afirmou nesta segunda-feira (21) que o Brasil não está em uma guerra tarifária com os Estados Unidos.
Ele ressaltou que essa situação pode mudar se Donald Trump não alterar sua posição sobre tarifas.
Lula declarou: “Guerra tarifária vai começar quando eu der uma resposta ao Trump, se ele não mudar de opinião.” Ele também rechaçou as alegações de Trump sobre déficits na relação comercial entre os países.
As declarações foram feitas em Santiago, durante um encontro com líderes progressistas sobre a defesa da democracia. A crise com os EUA, marcada por tarifas de 50%, não foi discutida por Lula, que considera um problema interno.
O governo brasileiro está avaliando medidas de retaliação, como o fim das patentes de medicamentos.
Lula disse estar “tranquilo” e elogiou os ministros Geraldo Alckmin e Mauro Vieira pela condução da crise. Ele destacou a importância de diálogos entre empresários dos dois países, pois ambos os setores produtivos estão prejudicados.
O presidente também expressou interesse em dialogar diretamente com Trump: “Dois chefes de Estado precisam conversar.”
Ao lado de líderes como Gabriel Boric (Chile) e Gustavo Petro (Colômbia), Lula participou de discussões sobre democracia e alertou sobre os riscos do extremismo.
Após a agenda, Lula voltou para Brasília nesta segunda-feira (21).
Com informações do Estadão Conteúdo