Guerra tarifária: presidente diz que China e UE devem 'resistir à intimidação'
Xi Jinping defende a globalização econômica e a cooperação entre China e a União Europeia em resposta ao aumento das tarifas de Donald Trump. O encontro entre os líderes busca estreitar laços comerciais e promover acordos nas áreas de ciência e tecnologia.
PRESIDENTE CHINÊS COMENTA TARIFAS
O presidente da China, Xi Jinping, se reuniu com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, no dia 11, enfatizando a importância de a China e a União Europeia "cumprirem suas responsabilidades internacionais" diante do "tarifaço" de Donald Trump.
Xi afirmou que os países devem preservar a globalização econômica e resistir ao unilateralismo. A reunião também resultou em acordos de cooperação entre China e Espanha nas áreas de ciência, tecnologia, educação e cinema.
GUERRA COMERCIAL
Os EUA informaram que as tarifas sobre produtos chineses chegam a 145%, após Trump aumentar a taxa de 104% para 125%. A China, por sua vez, impôs uma tarifa de 84% sobre produtos americanos.
A disputa tarifária começou em 2 de abril, com a aplicação de tarifas que se somam a partir de múltiplas retaliações. A China declarou que as ações dos EUA "não têm apoio" e "terminarão em fracasso".
DETALHES DAS TARIFAS
- Feb: EUA aumentam taxas para 20% sobre produtos chineses.
- Abr: Trump anuncia tarifas adicionais que elevam taxas para 54%.
- Resposta chinesa resulta em tarifas de 34% sobre produtos dos EUA.
- Novas tarifas americanas levam a um total de 145% sobre a China.
REFLEXOS NO MERCADO
A escalada da guerra comercial afetou os mercados. Bolsa de valores dos EUA teve ganhos significativos após Trump anunciar uma pausa nas tarifas, com o Dow Jones subindo 7,87% e o Nasdaq 12,16%.
No Brasil, o dólar caiu 2,54%, enquanto o Ibovespa subiu 3,12% após o anúncio de Trump, revertendo quedas anteriores. O clima do mercado se tornou otimista com a pausa nas tarifas, mostrando o impacto global da guerra comercial.