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Guerra no Sudão do Sul deixa quase 200 mortos, mais de 250 feridos e 125 mil deslocados desde março

Escalada de conflitos no Sudão do Sul gera temores de retorno à guerra civil, com a ONU reportando centenas de mortos e deslocados. A prisão do vice-presidente Riek Machar provoca condenação internacional e agrava a crise política no país.

Conflitos no Sudão do Sul resultaram em quase 200 mortos, mais de 250 feridos e 125 mil deslocados desde março, segundo a ONU.

A escalada das tensões começou após confrontos entre forças leais ao presidente Salva Kiir e ao vice-presidente Riek Machar, que foi preso em 26 de março. Sua prisão, realizada por um comboio armado liderado por autoridades do governo, rompeu o acordo de paz de 2018, alimentando temores de um novo conflito civil.

A violência também provocou a morte de quatro trabalhadores humanitários e o fechamento de seis centros de saúde, enquanto um surto de cólera já causou 919 mortes e infectou quase 49 mil pessoas.

A ONU, a União Africana e outros órgãos internacionais expressaram preocupação e apelaram por um diálogo construtivo. O SPLM-IO afirmou que a detenção de Machar signaliza um severo rompimento do processo de paz.

Machar, atualmente em prisão domiciliar com sua esposa, foi acusado de apoio à milícia Exército Branco, o que a oposição nega. A situação no Sudão do Sul está se tornando crítica, com aumentos de confrontos e atentados a civis, sublinhando a necessidade urgente de ações diplomáticas.

O porta-voz do SPLM-IO, Pal Mai Deng, reiterou que Machar está “confinado pelo governo” e que sua vida está em risco.

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