Guerra Irã e Israel: ataques continuam e líderes fazem novas ameaças
Conflito entre Israel e Irã intensifica-se com ataques aéreos mútuos, resultando em numerosas baixas em ambos os países. Netanyahu confirma destruição de instalações nucleares iranianas e sugere a morte de alto oficial da inteligência adversária.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, anunciou que o Exército de Israel destruiu a principal instalação de enriquecimento de urânio do Irã em Natanz, sugerindo a morte do chefe da inteligência iraniana, Mohammad Kazemi, em um ataque aéreo.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que parte dessa instalação, crucial para o programa nuclear do Irã, foi afetada pelos ataques israelenses.
Em resposta, o Irã lançou mísseis contra Israel, ativando sirenes em Jerusalém e em outras áreas.
Israel continuou os ataques a instalações militares no Irã, destruindo um avião de reabastecimento em Mashhad e atacando infraestruturas de mísseis.
Relatos indicam a morte de pelo menos cinco pessoas em um ataque israelense em Teerã, enquanto o governo iraniano designou locais como mesquitas e estações de metrô como abrigos.
Os sistemas de defesa aérea foram ativados em Teerã e no oeste do Irã. Em Israel, os ataques resultaram em dez mortos e mais de 200 feridos, elevando o total para 13 desde sexta-feira. No Irã, o saldo é de pelo menos 128 mortos e cerca de 900 feridos.
Netanyahu afirmou que o objetivo de Israel é atacar "todas as instalações e alvos do regime" no Irã, após um ataque de larga escala contra o país.
O presidente dos EUA, Donald Trump, fez um apelo para que as partes cheguem a um acordo, afirmando que o envolvimento dos EUA no conflito é possível, embora não imediata. O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, revelou que existem "evidências sólidas" do apoio americano aos ataques israelenses.