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Guerra entre Trump e China preocupa governo brasileiro por risco de recessão e queda de vendas

Governo brasileiro avalia os impactos da guerra comercial entre EUA e China, temendo uma recessão global. Apesar da preocupação, a queda nos preços dos combustíveis pode oferecer um alívio na inflação interna.

A escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China gera preocupação na equipe econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva, devido a um possível impacto negativo na economia mundial.

A China aumentou as tarifas de importação sobre produtos americanos para 84%, em resposta às tarifas de 104%% impostas pelos EUA. Isso acentua o risco de uma recessão mundial.

O governo brasileiro calcula que a manutenção das tarifas poderá levar a uma queda de 3% na economia dos EUA este ano, afetando diretamente o cenário global.

Um possível acordo entre os dois países é considerado o cenário mais provável, mas a incerteza ainda pode inibir investimentos no Brasil.

No país, os setores mais afetados serão petróleo e minérios. Em abril, o barril do Brent já caiu cerca de 18%, o que pode trazer alívio nos preços dos combustíveis e, consequentemente, na inflação.

Uma inflação mais baixa pode facilitar a atuação do Banco Central e antecipar o fim da alta da Selic. No entanto, a queda no preço do petróleo significa também menor receita de royalties.

Outro aspecto a considerar é o impacto de um acordo entre EUA e China sobre as exportações brasileiras de produtos agrícolas, dada a concorrência com os EUA.

Por outro lado, o Brasil mantém um canal de diálogo com os EUA, buscando cotas para exportar aço sem a tarifa de 25%% e tentando reduzir a alíquota de 10%% sobre produtos brasileiros.

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