Guerra de Trump contra imprensa ganha força com pressão regulatória e processos contra jornais
Ação judicial contra o The Wall Street Journal e restrições à cobertura jornalística marcam o segundo mandato de Donald Trump, ressaltando uma escalada no controle da mídia. Especialistas alertam para o uso de instituições governamentais como ferramentas de coerção contra jornalistas e veículos críticos.
Donald Trump, presidente dos EUA, processou o The Wall Street Journal por uma reportagem sobre Jeffrey Epstein e expulsou-o da cobertura de sua próxima viagem presidencial.
A Associated Press também foi banida da Casa Branca após se recusar a mudar o nome do Golfo do México. A CBS encerrou o programa de entrevistas de Stephen Colbert, crítico de Trump, em meio a uma fusão controversa.
No segundo mandato, Trump tem aumentado a retórica e implementado processos contra a mídia, cortando financiamento de meios públicos e estimulando agressões a jornalistas. Reportagens sobre sua ligação com Epstein têm gerado reações negativas.
Trump substituiu veículos tradicionais por mídias favoráveis, ação comparada a autocratas. A liberdade de imprensa nos EUA caiu para a 57ª posição no ranking mundial, segundo o Comitê de Proteção a Jornalistas.
As táticas de Trump incluem desmantelar a Voz da América e cortar financiamento da NPR e PBS. A AP teve acesso restaurado após ação judicial, mas ainda enfrenta retaliações.
A Casa Branca controla o acesso à imprensa e promove veículos de extrema direita. O fim do talk show de Colbert gerou suspeitas de motivação política, com Trump comemorando o acontecimento.
Trump questionou uma edição da CBS, resultando em um acordo financeiro de US$ 16 milhões, levantando preocupações sobre pressões governamentais na mídia. Especialistas alertam para uma escalada na violência contra jornalistas, comparando a situação a regimes autoritários.