Guerra comercial pressiona petróleo: quais ações do setor estão mais “protegidas”?
Investidores reavaliam suas estratégias diante da queda nos preços do petróleo, priorizando ativos menos voláteis. O Itaú BBA e Bradesco BBI destacam Petrobras e PRIO como opções atrativas, apesar das incertezas do cenário econômico.
Guerra Comercial e Preços do Petróleo: A guerra comercial global intensifica temores de recessão, impactando negativamente as cotações do petróleo no mercado internacional.
A OPEP decidiu antecipar o aumento de produção em maio, o que pode gerar desequilíbrio entre oferta e demanda, dificultando sustentação dos preços do Brent acima de US$ 60/barril.
Itaú BBA: Investidores estão reavaliando a exposição ao setor, optando por uma abordagem defensiva. A preferência se volta para ativos resilientes com retornos atraentes.
- Petrobras (PETR3;PETR4): Menos exposta à volatilidade do petróleo, com dividend yield de 13%.
- PRIO (PRIO3): Destaque para a forte geração de fluxo de caixa livre.
O banco mantém recomendação de compra para ambas, com preços-alvos de R$ 49 (Petrobras) e R$ 70 (PRIO).
Distribuição de Combustíveis: O setor é visto como defensivo, embora haja risco de maior volatilidade. O Itaú BBA recomenda Vibra e Ultra, com preços-alvos de R$ 30 e R$ 28, respectivamente.
Bradesco BBI: Observa mudanças de risco macroeconômico após novas tarifas de importação dos EUA. Prefere ativos de distribuição de combustível a empresas petrolíferas, mas mantém recomendações para Petrobras e PRIO a longo prazo.
XP: A queda nos preços do Brent não afeta substancialmente as teses de investimento para Petrobras e PRIO. Projeções de retornos permanecem atrativas, entre 9% e 15% para Petrobras e 12,5% a 37% para PRIO, dependendo da cotação do petróleo.
Morgan Stanley: Prefere Petrobras por sua menor volatilidade e dividendo defensivo. Favorece empresas com bons balanços, dividendos e resistência em cenários de baixa de preços.