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Guerra comercial entre EUA e China atinge suprimentos globais

Disputa entre EUA e China intensifica barreiras comerciais e limitações tecnológicas, afetando a indústria global. A guerra de cadeias de suprimentos expõe a vulnerabilidade das economias interconectadas, exigindo novas estratégias de desincompatibilização.

Conflito Comercial EUA-China se Intensifica

O conflito comercial entre Estados Unidos e China evolui para uma disputa por cadeias de suprimentos globais. Ambas as nações limitam o compartilhamento de tecnologias críticas, impactando diversos setores industriais.

Recentemente, os EUA suspenderam vendas de componentes e software para a China, como resposta à repressão de Pequim às exportações de minerais essenciais. Ambos os países acusam-se mutuamente de má-fé.

A guerra comercial preocupa empresas que dependem de componentes de ambos os lados e leva as autoridades a temer outros pontos críticos, como produtos farmacêuticos. "As guerras de cadeias de suprimentos estão acontecendo agora", afirmou Liza Tobin, ex-conselheira de segurança nacional.

A indústria aeronáutica se destaca nesse conflito. Os EUA lideram na tecnologia de motores, enquanto a China depende de minerais que só podem ser processados lá. Pequim restringiu exportações de terras raras, o que pode comprometer a manufatura americana.

Os EUA responderam com restrições, suspendendo licenças para envio de tecnologia aeronáutica e acelerando busca por fontes internas de terras raras. No entanto, tais ações levarão anos para serem efetivas.

A administração Trump avalia incluir grandes fabricantes chineses de chips em uma "lista de entidades" proibidas de fazer comércio com os EUA. Ambos os países tentam diversificar suas fontes de suprimento, mas as economias permanecem interligadas.

Desde 2022, os EUA vêm implantando um sistema global para regular semicondutores e impedir acesso da China a tecnologias avançadas. Isso gerou resistência industrial, já que a China representa uma fonte significativa de receita.

A China criou um sistema de licenciamento para monitorar exportações de terras raras, enquanto os EUA tentam estabelecer um acordo que reduza tarifas. Mesmo após uma reunião em Genebra, as tensões permanecem.

As relações diplomáticas também são afetadas, com propostas dos EUA para revogar vistos de estudantes chineses. Não está claro como as tensões serão amenizadas, apesar de uma possível ligação entre Trump e Xi.

A China domina o mercado de terras raras, extraindo 70% e processando 90% dessas matérias-primas. Para garantir suprimentos alternativos, os EUA precisarão de investimentos significativos e cooperação global.

A escassez de suprimentos contínua gera ansiedade nas indústrias americanas, forçando os EUA a negociar com a China e a desenvolver uma estratégia de longo prazo para reduzir sua dependência.

"Este problema é profundo e duradouro", conclui Paul Triolo. "Não vai desaparecer facilmente".

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