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Guerra comercial de Trump deixa ‘chefões’ de Wall Street em posição desconfortável

Wall Street enfrenta tensões crescentes devido à política de tarifas do presidente Trump e suas repercussões na economia. As grandes instituições financeiras relatam desempenho sólido, mas expressam preocupações sobre a incerteza futura e os impactos das tarifas.

Wall Street e as tensões comerciais

Na sexta-feira (11), instituições financeiras de Wall Street enfrentaram o desafio de discutir os impactos das políticas de tarifas do presidente Donald Trump sem críticas diretas.

A China aumentou suas tarifas sobre importações dos EUA, intensificando as tensões comerciais. Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, comentou que os efeitos da situação chinesa são "significativos".

A temporada de resultados financeiros ganhou relevância devido à guerra comercial, com o JPMorgan sendo um foco central. Na segunda-feira (7), Dimon alertou sobre as ameaças de Trump que poderiam prejudicar os EUA.

No relatório financeiro, o JPMorgan teve um lucro de quase US$ 15 bilhões, mas aumentou reservas para perdas futuras, indicando uma perspectiva cautelosa. O CFO do banco ressaltou a incerteza econômica.

Outros bancos, como o BNY Mellon e Wells Fargo, também reportaram resultados acima das expectativas, mas expressaram preocupações sobre a volatilidade do mercado. O lucro do Wells Fargo foi de US$ 4,9 bilhões.

Trump criticou Wall Street por decisões financeiras e provocou nervosismo entre as instituições. Robert K. Steel, ex-funcionário do governo, disse que criticar o presidente não é sábio.

Laurence D. Fink, da BlackRock, afirmou que a incerteza domina as discussões do setor. Dimon demonstrou irritação ao ser questionado sobre suas conversas com a administração Trump.

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