Guerra comercial de Trump abala mundo dos negócios e volta a atingir ações
A guerra comercial entre EUA e China continua a abalar o mercado financeiro, com ações de tecnologia enfrentando quedas significativas. Enquanto empresas se preparam para um futuro incerto, o presidente Trump intensifica negociações para tentar mitigar os danos econômicos.
A guerra comercial global do presidente Donald Trump continua impactando diversos setores, com queda acentuada no mercado de ações dos EUA, especialmente as empresas de tecnologia.
Na quarta-feira (16), ações caíram fortemente, impulsionadas por alertas de empresas como a Nvidia, que previu US$5,5 bilhões em perdas devido a restrições de exportação para a China. O índice Nasdaq Composite caiu 3%, com a Nvidia apresentando uma queda de 7%.
A ASML, fornecedora de equipamentos de chips, e outros fabricantes enfrentam uma perda potencial de US$1 bilhão por ano por conta de tarifas.
Companhias aéreas, como a United Airlines, mantêm previsões cautelosas de lucro, destacando a incerteza econômica.
Trump terá reuniões no Japão sobre tarifas, onde as montadoras ponderam transferir produção para os EUA, mas isso levaria anos. O presidente da Nissan enfatizou a necessidade de uma pausa nas tarifas para reorganizar a cadeia de suprimentos.
O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, alertou sobre a desaceleração econômica e o aumento da inflação devido às tarifas.
O clima de consumo piorou desde fevereiro, com CEOs de bancos observando que, embora as vendas no varejo tenham se mantido robustas, surgem rachaduras nos gastos dos consumidores. Riquezas como Temu e Shein começaram a pressionar consumidores a comprar antes de aumentos de preços.
O cenário econômico permanece volátil e incerto, enquanto as duas maiores economias do mundo continuam em conflito comercial.