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Grupo 'Matadores' no Instagram: a história por trás de ataque de adolescentes a faca contra professora

Três adolescentes planejam ataque a professora de inglês na escola João de Zorzi, em Caxias do Sul, culminando em uma série de facadas, enquanto o contexto de violência nas instituições de ensino gera preocupações. Investigação aponta possíveis ligações com grupos de radicalização, enquanto a comunidade busca respostas para a tragédia inesperada.

Tragédia em escola de Caxias do Sul ocorreu no dia 1º de abril, quando Thiago (15), João (14) e Camila (13), armados com facas, atacaram a professora Luana durante a aula. O trio havia planejado a violência em um grupo no Instagram.

A professora foi atacada pelas costas, sofrendo ao menos 13 ferimentos. O ataque gerou pânico entre os alunos e a intervenção do vice-diretor, que abriu os portões para a evacuação.

Os autores do crime planejavam inicialmente atacar o diretor, buscando vingança após serem repreendidos por indisciplina. Motivação ainda é um mistério, mas há investigações sobre possíveis vínculos com grupos extremistas que incitam violência escolar.

Após o ataque, os adolescentes fugiram, mas foram encontrados horas depois, enquanto Luana foi socorrida e está em recuperação. As aulas na cidade foram suspensas e os professores pediram medidas de segurança.

A escola, que não apresentava histórico de violência, agora enfrenta questões sobre sua gestão e segurança. Autoridades investigam se o incidente está ligado ao aumento global de ataques em instituições de ensino, com 42 casos registrados no Brasil desde 2001.

Os adolescentes permanecem detidos, aguardando julgamento, enquanto Luana recebe apoio psicológico pós-trauma. Existe uma pressão crescente por mudanças na legislação sobre a responsabilidade dos menores infratores.

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