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Grupo de empresas brasileiras tenta adiar o tarifaço para negociar propostas

Empresas brasileiras tentam apressar diálogo com governo dos EUA para adiar tarifas. O Fórum de CEOs busca minimizar os impactos econômicos das novas tarifas sobre produtos exportados ao mercado americano.

Empresas brasileiras do Fórum de CEOs Brasil-Estados Unidos buscam espaço na agenda do governo Trump para adiamento das tarifas de 50% sobre produtos exportados aos EUA, programadas para entrar em vigor em 1º de agosto.

O fórum é composto por 12 empresas brasileiras e 12 americanas, tentando agendar reunião com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e o secretário de Estado, Marco Rubio, sem sucesso até o momento.

O secretário-geral do Fórum, Ailtom Nascimento, destacou os impactos do tarifaço na economia brasileira. Ele ressaltou a importância da comunicação entre as empresas brasileiras e americanas, já que ambas serão afetadas.

Entre as empresas brasileiras participantes estão Stefanini, Embraer, WEG, Gerdau, JBS e outras.

O lado brasileiro do Fórum elaborou recomendações para apoiar o governo brasileiro nas discussões com os EUA. As propostas incluem:

  • Prorrogação da entrada em vigor das tarifas para permitir um diálogo efetivo.
  • Compromisso de dobrar a relação comercial nos próximos três anos.
  • Investimento de US$ 7 bilhões no mercado americano até 2028.
  • Aumento de empregos gerados pelos brasileiros nos EUA, que já ultrapassam 84 mil.

No entanto, as solicitações de agenda têm enfrentado obstáculos e o Departamento de Comércio dos EUA está focado em acordos com Europa, China e Japão.

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