Grupo de advogados pede investigação de Moro, Dallagnol e Hardt
Grupo de advogados aponta irregularidades na atuação de Moro, Dallagnol e Hardt durante a Lava Jato. Relatórios do CNJ indicam possíveis crimes funcionais e desvios de recursos em acordos de colaboração.
Grupo Prerrogativas protocolou uma notícia de fato na PGR solicitando investigação criminal contra o senador Sérgio Moro, o ex-procurador Deltan Dallagnol e a juíza Gabriela Hardt.
O documento, entregue em 21 de maio de 2025, baseia-se em relatórios do CNJ sobre a atuação dos três na Operação Lava Jato.
Os relatórios indicam irregularidades graves e possíveis crimes funcionais, afirmando que o trio fez uso de práticas questionáveis sobre recursos de acordos de colaboração.
A denúncia aponta que os valores de acordos de leniência foram destinados a entidades privadas, configurando possíveis crimes como peculato, corrupção passiva e prevaricação.
A engenharia processual fraudulenta detectada pelo CNJ compromete a legalidade do sistema de Justiça, segundo o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, um dos signatários do pedido.
Apesar da conclusão dos relatórios há quase um ano, não houve apurações criminais conhecidas até o momento.
Moro, por sua vez, afirmou que o grupo Prerrogativas “só defende bandidos” e que acusações são uma tentativa de perseguição a inocentes. Não houve resposta de Dallagnol ou manifestação de Hardt até a publicação desta reportagem.