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Grupo de 25 países exige fim da guerra em Gaza e critica ajuda humanitária de Israel

Declaração conjunta de 25 países pede fim da guerra na Faixa de Gaza e critica ajuda humanitária de Israel. Os signatários exigem um cessar-fogo imediato e denunciam a morte de civis em pontos de distribuição de alimentos.

Um grupo de 25 países, incluindo França, Reino Unido e Canadá, pediu nesta segunda-feira (22) o fim imediato da guerra na Faixa de Gaza e criticou o sistema de ajuda humanitária de Israel.

A declaração condena a "distribuição em conta-gotas de ajuda" e o "assassinato desumano de civis". Segundo a ONU, 875 palestinos morreram em locais de distribuição de alimentos nas últimas seis semanas.

A nota, apoiada por 20 países europeus e aliados como Japão e Austrália, afirma que o modelo de entrega de ajuda de Israel "é perigoso e priva Gaza de dignidade". Foi ressaltada a recusa do governo israelense em fornecer assistência humanitária essencial.

Os signatários exigem um cessar-fogo imediato e prometem apoiar uma solução política para a paz na região. Alemanha e EUA não assinaram.

A declaração aprofunda o isolamento de Israel 21 meses após o início da guerra contra o Hamas. Israel nega as críticas e afirma agir dentro da legalidade, culpando o grupo pela morte de civis.

A FHG (Fundação Humanitária de Gaza) contorna o sistema da ONU para entregar ajuda, segundo Israel para evitar desvio de suprimentos pelos terroristas. A ONU considera esse plano "não seguro" e uma violação humanitária.

A declaração foi divulgada no mesmo dia em que Israel lançou uma ofensiva em Deir al-Balah, área ainda não atacada até então e crucial para os esforços humanitários.

O Exército israelense acredita que reféns capturados pelo Hamas em outubro estejam na região. Familiares criticam a ação e exigem garantias de proteção para os sequestrados.

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