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“Grita foi muito grande”, diz Gleisi sobre reação ao aumento do IOF

Gleisi Hoffmann defende a decisão do governo sobre o aumento do IOF e destaca a importância do diálogo com o Congresso. Reunião entre o ministro da Fazenda e deputados visa renegociar a medida e buscar alternativas orçamentárias.

A ministra da SRI, Gleisi Hoffmann (PT), chamou de exagerada a reação do mercado financeiro e do Congresso ao aumento das alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Ela destacou que o governo está em diálogo com o Legislativo para encontrar alternativas.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Gleisi disse: "A grita foi muito grande." O governo, segundo ela, estava apenas fazendo o que era necessário.

A ministra acredita que a situação calmou, e que são necessárias questões pontuais para garantir a sustentabilidade orçamentária e fiscal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também declarou que a solução para a taxação do IOF já está "resolvida", mas não forneceu detalhes sobre a nova proposta.

Uma reunião está agendada para o dia 8 de junho, onde o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentará uma proposta para derrubar o aumento das alíquotas.

Gleisi participará das negociações, pois é responsável pela articulação do governo com o Legislativo.

O aumento do IOF foi uma medida para cumprir a meta fiscal de déficit zero em 2025, devido a um rombo previsto de R$ 52 bilhões no Orçamento.

Parte do decreto que aumenta o IOF já foi revogada, reduzindo a arrecadação projetada de R$ 19,1 bilhões.

O Ministério da Fazenda está em busca da aprovação de um pacote fiscal para suspender o aumento do tributo, mas, por ora, o decreto permanece em vigor.

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