Gripe aviária: quais os sintomas em humanos e o risco de levar à morte
O surgimento da gripe aviária em granjas brasileiras suscita preocupações sobre possíveis riscos à saúde pública. Especialistas alertam para a necessidade de monitoramento e prevenção, já que o patógeno pode evoluir e causar uma pandemia.
Confirmação do primeiro caso de gripe aviária no Brasil: O vírus influenza H5N1 foi detectado em uma granja comercial, aumentando a preocupação das autoridades sanitárias.
O H5N1 foi identificado pela primeira vez em 1996 na China e se espalhou mundialmente, afetando aves e mamíferos. Casos de infecção em humanos já foram registrados, mas sem transmissão de pessoa para pessoa.
Principais sintomas: Segundo o CDC dos EUA, os sintomas da gripe aviária são classificados em dois grupos:
- Leves a moderados: Conjuntivite, diarreia, náusea e vômito.
- Moderados a graves: Pneumonia, insuficiência respiratória, falência de órgãos e meningoencefalite.
O tempo de incubação varia de 2 a 7 dias. Sintomas leves a moderados podem durar de poucos dias a duas semanas, enquanto os severos podem se estender por semanas.
Transmissão: O vírus é transmitido entre aves via contato e água contaminada. Humanos podem ser infectados pelo contato com secreções ou superfícies contaminadas, e também pela manipulação de aves ou ovos crus.
Tratamento: Fármacos antivirais, como oseltamivir, ajudam a reduzir a gravidade e mortalidade. Repouso e isolamento também são recomendados.
Taxa de mortalidade: A OMS registrou 973 casos e 470 mortes entre humanos, resultando em uma taxa de 48,3%. Comparativamente, a mortalidade da covid-19 é cerca de 1%.
Os casos humanos de gripe aviária foram esporádicos e relacionados ao contato com animais infectados. A mutação do H5N1 poderia possibilitar uma transmissão entre seres humanos, tornando a situação preocupante.
Preparação: Planos e vacinas já estão sendo desenvolvidos pelos governos em resposta a uma possível pandemia de H5N1.