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Greta Thunberg diz que membros da Flotilha da Liberdade foram 'ilegalmente atacados e sequestrados'

Greta Thunberg denuncia ataque ilegal por parte de Israel durante ação humanitária. Ativistas presos enfrentam dificuldades e a ativista pede mobilização pela libertação imediata dos detidos.

Greta Thunberg, ativista sueca, foi detida em Israel no domingo, 8, junto com 12 passageiros da Frota da Liberdade. Ela denunciou, em Paris, que foram “ilegalmente atacados e sequestrados” e “transferidos para Israel contra sua vontade”.

Thunberg afirmou que essa é mais uma “violação do direito internacional” pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), que interceptaram o barco que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

A ativista relatou que suas condições nas últimas horas foram “absolutamente nada” comparadas ao que os palestinos estão enfrentando.

Ela é uma das quatro pessoas do barco Madleen que concordaram em retornar aos seus países de origem. Os outros são:

  • Sergio Toribio (Espanha)
  • Omar Faiad (França)
  • Baptiste Andre (França)

Os outros oito ativistas, incluindo o brasileiro Thiago Ávila, recusaram-se a ser deportados voluntariamente e estão detidos em Ramla enquanto um juiz decide seu futuro. Entre eles está a eurodeputada Rima Hassan (LFI).

Thunberg expressou preocupação pelos detidos, mencionando que eles enfrentam dificuldades para ver seus advogados. Ela pediu ação da comunidade internacional para “exigir sua libertação imediata”.

Ela não se mostrou “desapontada” pelo barco ter sido desviado a 102 milhas da costa da Faixa de Gaza, enfatizando que isso revela a “violação contínua da lei internacional” de Israel.

A ativista declarou que os governos europeus têm o “dever de agir” sobre a situação em Gaza. O reconhecimento do Estado palestino, que a França estuda, é visto por ela como “o mínimo” que pode ser feito, exigindo o fim do “silêncio cúmplice” e da ajuda a Israel.

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