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Greenpeace rouba estátua de cera de Macron para protestar em frente à embaixada da Rússia

Ativistas do Greenpeace realizam protesto audacioso ao roubar estátua de cera de Macron para criticar relações comerciais da França com a Rússia. A ação destaca a contradição do apoio francês à Ucrânia enquanto se mantém negócios com Moscou.

Ativistas do Greenpeace roubaram a estátua de cera do presidente francês, Emmanuel Macron, nesta segunda-feira (2) no museu Grevin.

A ação foi um protesto, com a estátua sendo colocada em frente à embaixada da Rússia. Junto a ela, um cartaz dizia: “A Ucrânia se queima, o negócio continua”, criticando as exportações de gás e fertilizantes da Rússia.

Jean-François Julliard, do Greenpeace França, afirmou: “Macron encarna esse discurso duplo: apoia a Ucrânia, mas estimula as empresas francesas a seguir comercializando com a Rússia.”

Três ativistas entraram no museu fingindo ser turistas e, após se trocarem de roupa, conseguiram roubar a estátua, avaliada em 40.000 euros, por uma saída de emergência.

Eles distraíram o segurança com uma pergunta a respeito de acessibilidade ao elevador, enquanto outros vestiam uniformes da equipe do museu. De acordo com uma porta-voz, os ativistas realizaram uma investigação completa antes da ação.

O Greenpeace lamenta o aumento das importações de fertilizantes russos para a UE entre 2021 e 2023, que ultrapassaram 80% segundo o Unifa. A UE busca taxar essas importações, mas agricultores temem aumento nos preços.

A estátua de Macron não é a primeira a desaparecer do Grevin; em 1983, a de Jacques Chirac foi encontrada em um zoológico dias após seu roubo.

*Com informações da AFP*

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