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Grãos dos EUA 'são facilmente substituíveis', diz China; venda de soja do Brasil cresce em meio à guerra comercial

China afirma que grãos dos EUA podem ser facilmente substituídos, destacando aumento na importação de soja brasileira. A guerra comercial intensificada por tarifas elevadas está favorecendo o Brasil como principal fornecedor de grãos para o país asiático.

Governo chinês afirma que grãos dos EUA, como soja, milho e sorgo, "podem ser facilmente substituídos".

A declaração foi feita pelo vice-diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Zhao Chenxin, em 28 de outubro.

Chenxin disse que "sem as compras dos EUA, não haverá muito impacto no fornecimento de cereais à China".

A declaração ocorre em meio à guerra comercial iniciada por Donald Trump, que impôs tarifas de até 245% às importações da China. Em resposta, Pequim taxou em 125% as importações americanas.

O Brasil, maior exportador de soja para a China, está ocupando o espaço deixado pelos EUA. Aproximadamente 40 navios com soja brasileira devem atracar no porto chinês de Zhoushan em abril, um aumento de 48% em relação ao ano passado.

Estão previstas 700 mil toneladas de soja brasileira, representando um aumento de 32% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Chenxin destacou que a China está diversificando suas fontes de grãos e aumentando a compra de soja brasileira devido à inviabilidade das aquisições dos EUA.

As compras de soja dos EUA pela China caíram drasticamente, com apenas 1.800 toneladas adquiridas na semana encerrada em 17 de abril.

A guerra comercial entre os EUA e a China pode impulsionar o agronegócio brasileiro.

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