Graças aos gringos, Ibovespa fecha maio em alta de 1,5% e nova máxima a 140 mil pontos
Ibovespa encerra maio próximo da máxima histórica, mas com sinais de volatilidade. O cenário macroeconômico e a pressão sobre o governo influenciam o desempenho do índice e geram incertezas para junho.
Ibovespa encerra maio com ganhos, mas perde fôlego
O principal índice do Brasil, o Ibovespa, fechou maio com um ganho acumulado de 1,45%, alcançando 137.027 pontos após quatro renovações de recordes no mês.
Embora ainda próximo da nova máxima de 140 mil pontos, o índice recuou 1,1% na sessão de hoje, resultando em uma perda semanal de 0,58%. Desde o início de 2025, a valorização é de 13,9%.
Na última sessão de maio, a movimentação alcançou R$ 26 bilhões, superando a média diária dos últimos 12 meses de R$ 16,5 bilhões. No entanto, o dia foi marcado por um movimento vendedor.
Duas narrativas macroeconômicas pesaram neste cenário:
- Sinais de desgaste nas negociações entre Donald Trump e a China, ameaçando a trégua tarifária.
- Incremento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), reacendendo o risco fiscal e preocupações sobre o cumprimento das metas fiscais do governo.
O não cumprimento das metas pode limitar o teto de gastos e provocar sanções como proibições para criar cargos públicos e aumentar despesas.
A popularidade do governo PT também enfrenta desafios com novos escândalos federais, como fraudes no INSS.
Além disso, o dólar comercial subiu 0,9%, fechando a R$ 5,72, com uma valorização de 1,3% na semana e de 0,72% em maio. No acumulado do ano, a desvalorização da moeda é de aproximadamente 7,5%.
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