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Governo voltou atrás no IOF? Entenda por que isso pode causar turbulência na bolsa

Governo mantém zero a alíquota do IOF para fundos nacionais no exterior, mas mantém 1,1% para remessas de investimento, após reações negativas do mercado. A confusão nos anúncios gera incertezas e riscos para investidores em meio a um cenário econômico instável.

Governo mantém alíquota de IOF em zero

Em um anúncio confuso, o governo publicou hoje (23) no Diário Oficial da União um decreto que mantém a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em zero para aplicações em fundos nacionais no exterior.

A alíquota permanece em 1,1% para remessas ao exterior destinadas a investimentos. A decisão foi uma resposta à repercussão negativa no mercado após o anúncio anterior.

O que aconteceu?

  • Ontem (22), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou o aumento do IOF em várias operações, afetando crédito para empresas, planos de previdência e cartões internacionais.
  • Isso provocou uma queda de 0,44% no Ibovespa, que fechou a 137.272 pontos.
  • Com a recepção negativa, o governo retrocedeu, mantendo a alíquota de 0% para fundos.

A intenção do governo é equilibrar as contas públicas com aumento da arrecadação, mas a falta de clareza aumenta a sensação de risco.

O momentum atual é de incertezas globais, com investidores preocupados com a dívida dos EUA. O Brasil, que vinha atraindo investimentos, pode enfrentar obstáculos devido à necessidade de um “dever de casa” fiscal bem feito.

Ponto importante: o IOF é um tributo federal, e sua implementação não requer tramitação burocrática, o que causa temor entre investidores e instituições financeiras.

Investidores agora aguardam por mais clareza nas decisões governamentais, já que a falta de direcionamento pode gerar turbulências.

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