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Governo vê mais vantagens em nova licitação da maior concessão ferroviária em operação no país

Governo avalia leilão da FCA como alternativa à renovação de contrato atual. Críticas ao desempenho da VLI e ineficiência da malha ferroviária reforçam necessidade de decisões rápidas.

Avaliando o futuro da malha da FCA, o Ministério dos Transportes indica que um leilão é mais vantajoso do que a renovação do contrato atual de 30 anos.

Técnicos sugerem que a nova licitação poderia gerar mais receita para a União, além de desmembrar a malha em blocos de concessão e recuperar trilhos abandonados pela VLI, a concessionária atual.

O TCU já criticou a ineficiência da malha, onde 38% dos 7.857 km estão inutilizados. Apenas 27% da rede é explorada regularmente.

A VLI enfrenta multas da ANTT e conflitos urbanos devido à subutilização das linhas. A situação é agravada pela pressão legal após pedidos de prorrogação sem resolução desde 2015.

O contrato atual termina em agosto de 2024, e o governo precisa decidir rapidamente. Enquanto isso, ações judiciais questionam a renovação e a preservação de trechos essenciais para a logística na Bahia.

A VLI afirma estar em contato constante com o governo e que sua proposta inclui investimentos de R$ 14 bilhões na FCA, além de ter transferido mais de R$ 18 bilhões para a União.

Uma nova concessão, segundo a empresa, poderia garantir continuidade nos investimentos, promovendo a infraestrutura ferroviária nacional.

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