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Governo Trump sanciona Autoridade Palestina por “internacionalizar” o conflito com Israel

EUA impõem sanções a líderes palestinos em meio a crescente apoio internacional ao Estado da Palestina. A medida visa responsabilizar as entidades palestinas por ações que minariam os esforços de paz com Israel.

Sanções dos EUA à Autoridade Palestina

Nesta quinta-feira (31), os Estados Unidos impuseram sanções à Autoridade Palestina (AP) e à Organização para a Libertação da Palestina (OLP), alegando que essas entidades estão minando os esforços de paz com Israel.

O Departamento de Estado anunciou a negação de vistos a indivíduos-alvo, sem identificar nomes específicos. A declaração menciona que é do interesse de segurança nacional responsabilizar a OLP e a AP por não cumprirem compromissos e por internationalizar o conflito.

A AP e a OLP representam o povo palestino e buscam reconhecimento internacional há décadas. Este anúncio ocorreu imediatamente após o Canadá indicar sua intenção de reconhecer o Estado palestino na ONU, aumentando a pressão sobre Israel, em meio à crise na Faixa de Gaza.

França e Reino Unido também expressaram apoio à criação de um Estado palestino a ser discutido na Assembleia Geral da ONU em setembro, dependendo da situação em Gaza.

O presidente Donald Trump considera que reconhecer o Estado palestino premiaria o Hamas, enquanto mantém uma posição ambígua sobre a solução de dois Estados.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, elogiou as sanções, afirmando que expõem a hipocrisia de países que apressam o reconhecimento do Estado palestino enquanto ignoram o apoio ao terrorismo.

Ainda é incerto como as sanções de vistos afetarão os diplomatas palestinos, mas os EUA afirmam que podem negar vistos por razões de segurança ou política externa.

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