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Governo Trump planeja estocar metais críticos do fundo do mar para enfrentar China

Medida visa garantir abastecimento de minerais críticos e reduzir dependência da China. Projeto inclui exploração de nódulos polimetálicos no fundo do Oceano Pacífico como parte da estratégia de defesa dos Estados Unidos.

Governo Trump elabora nova medida para permitir o armazenamento de metais encontrados no Oceano Pacífico. O objetivo é reduzir a dependência dos EUA em relação à China em minerais de terras raras.

Os nódulos submarinos, semelhantes a batatas, contêm níquel, cobalto, cobre e manganês, essenciais para baterias e outros produtos. Esses materiais poderiam integrar os estoques federais, antes da crescente autossuficiência dos EUA.

Alexander Gray, especialista em Ásia, sugere que o foco na mineração em águas profundas é estratégico, dado que a China vê o fundo marinho como crucial na batalha econômica e militar.

Pequim impôs recentemente restrições às exportações de certos minerais raros, utilizando-os como forma de coerção econômica.

Republicanos, como o secretário de Estado Marco Rubio, pressionam por estudos sobre a viabilidade de refinamento dos nódulos para uso em defesa. O projeto visa criar um estoque disponível em caso de conflito com a China.

Apesar do interesse, os EUA não ratificaram a Convenção da ONU de 1982, que regulamenta a mineração marinha. As negociações sobre mineração em águas internacionais fracassaram na Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA).

Críticos alertam sobre os riscos ambientais da mineração e a dificuldade de estabelecer uma cadeia de suprimento robusta fora da China.

A Metals Company, com sede em Vancouver, já iniciou o processo de solicitação de permissões para explorar águas internacionais sob a legislação dos EUA de 1980. Entretanto, especialistas questionam a legalidade de tais ações sem a regulamentação da ISA.

O Departamento de Comércio dos EUA e o Conselho de Segurança Nacional se recusaram a comentar.

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