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Governo Trump orienta diplomatas a não se pronunciarem sobre lisura de eleições estrangeiras

EUA mudam postura diplomática e restringem comentários sobre eleições de países estrangeiros. A nova diretriz busca priorizar interesses estratégicos em vez de promover valores democráticos globais.

Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, instruiu diplomatas a não comentarem sobre a imparcialidade ou integridade das eleições em países estrangeiros.

A nova orientação se distancia da tradição de Washington de promover eleições livres e justas no exterior.

O telegrama, classificado como "sensível", estabelece que comentários sobre eleições deverão se restringir a parabenizar candidatos vencedores e observar interesses comuns de política externa.

  • Mensagens não devem opinar sobre a legitimidade ou valores democráticos dos processos eleitorais.
  • Todas as comunicações devem vir do secretário ou do porta-voz, com aprovação da liderança.

Em 2022, a gestão de Joe Biden reconheceu e parabenizou a vitória de Lula no Brasil rapidamente, diferente da nova abordagem proposta.

A diretiva é uma resposta ao discurso de Trump, que criticou a intervenção ocidental em assuntos estrangeiros, alinhando a política externa à soberania nacional.

Críticos apontam que a administração de Trump se distanciou da promoção de direitos humanos, considerando-a uma interferência nas questões de outros países.

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