Governo Trump oferece R$ 140 milhões por informações para prender Maduro
DEA oferece recompensa de US$ 25 milhões por informações sobre Maduro, acusado de narcoterrorismo. Anúncio coincide com sanções dos EUA ao Cartel de Los Soles, liderado pelo ditador.
A DEA (agência antidrogas dos EUA) anunciou uma recompensa de até US$ 25 milhões (cerca de R$ 140 milhões) por informações que levem à prisão do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
A agência acusou Maduro de conspirar para narcoterrorismo, importação de cocaína, uso de metralhadoras e crimes relacionados a drogas. O anúncio foi feito por meio de um cartaz na rede social X e inclui imagens de Maduro.
A DEA também busca informações sobre os ministros:
- Diosdado Cabello (Interior, Justiça e Paz)
- Vladimir Padrino López (Defesa)
O anúncio surge após o Tesouro dos EUA impor sanções ao Cartel de Los Soles, classificando-o como entidade terrorista global e acusando Maduro de liderar o grupo.
Marco Rubio, secretário de Estado americano, declarou que Maduro não é o presidente legítimo da Venezuela, chamando-o de chefe do Cartel de Los Soles.
No mesmo período, o governo de Maduro fortaleceu sua posição com vitórias nas eleições municipais, onde o partido chavista PSUV conseguiu 285 das 335 prefeituras disputadas, sem observação internacional.
A participação eleitoral foi de mais de 44%, mas relatos indicam que os centros de votação estavam vazios. O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) é acusado de manipulação na contagem de votos.
Após sua reeleição em julho de 2024, Maduro enfrenta pressão para apresentar as atas eleitorais, que indicam irregularidades nas eleições. Apesar disso, a oposição não conseguiu se organizar efetivamente contra o regime.
Com controle total da Assembleia Nacional, Maduro planeja aprovar uma reforma constitucional, cujos detalhes ainda não foram divulgados.