Governo Trump fecha Wilson Center, um dos principais think tanks de política externa dos EUA
Cortes do Doge afetam estrutura e liderança do Wilson Center, provocando a renúncia de seu diretor. A iniciativa gera incertezas sobre o futuro dos projetos do think tank, especialmente em relação ao Brazil Institute.
Corte de gastos do Doge, controle do governo americano sob Elon Musk, impacta o Wilson Center, influente think tank de política externa.
Mark Green, diretor do centro, renunciou em 1º de abril após visita do Doge e anunciou a destituição de líderes. Um terço da força de trabalho foi colocado em licença administrativa indeterminada.
Green, do Partido Republicano, foi deputado por Wisconsin e atuou na gestão de Trump. A Casa Branca e o Wilson Center não comentaram sobre a renúncia ou inspeções do Doge.
Critérios de cortes visam centralizar poder nas mãos de republicanos, com o Doge sem status formal de departamento governamental. Musk é conselheiro sênior de Trump e enfrenta oposição para ser afastado do governo.
Os cortes configuram prática de um decreto de Trump que ordena a "redução ao mínimo" do Wilson Center. O instituto, criado em 1968, é financiado publicamente e por doações privadas e foca na política externa dos EUA.
Não está claro como os cortes afetam o Brazil Institute, focado em energia limpa e justiça climática. Recentemente, organizou um evento com o coordenador da COP30, André Corrêa do Lago, analisando os impactos do governo Trump sobre Lula.
Eventos como "Os Minerais Críticos do Brasil e seu Papel na Transição Energética Global" foram cancelados. O Brazil Institute ainda não se manifestou sobre a situação.