Governo Trump faz manobra jurídica e se recusa a soltar Mahmoud Khalil
Governo alega novas razões para manter Mahmoud Khalil preso, incluindo supostas irregularidades em seu visto. Ativista pró-Palestina, detido sem acusações criminais, enfrenta uma batalha legal enquanto sua esposa dá à luz nos EUA.
Governo Trump mantém prisão de Mahmoud Khalil
O governo de Donald Trump decidiu não soltar o ex-estudante da Universidade Columbia e ativista pró-Palestina Mahmoud Khalil, apesar de uma ordem judicial em contrário.
O Departamento de Justiça apresentou ao juiz Michael Farbiarz uma nova justificativa para a detenção de Khalil, alegando irregularidades na sua obtenção de visto, em vez de questões de segurança nacional.
Khalil nega ter dado informações falsas durante o processo de solicitação do green card. Anteriormente, a detenção foi justificada por interesses de política externa, o que não foi aceito pelo juiz.
O juiz Farbiarz negou o pedido da defesa para soltura imediata, afirmando que a decisão deve partir do juiz de imigração. Khalil, preso desde março pelo ICE, não tem acusações criminais e é considerado uma ameaça à segurança nacional.
Ele liderou manifestações na Universidade Columbia contra a guerra em Gaza, que foram criticadas por Trump durante a campanha eleitoral. Khalil foi preso em 8 de março de 2025, enviado a um centro de detenção na Louisiana e afastado de sua família.
Seu advogado, Marc Van Der Hout, afirma que essa prisão é uma retaliação por suas opiniões políticas, sendo raro ocorrer detenção por alegações de fraude de imigração.
A esposa de Khalil, cidadã americana, deu à luz recentemente, mas o juiz de imigração não permitiu que ele estivesse presente no parto.