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Governo Trump diz que Moraes é 'coração pulsante' de perseguição contra Bolsonaro

Beattie critica ações de Moraes, ressaltando que elas afetam a liberdade de expressão nos EUA. A tensão entre Estados Unidos e STF cresce após sanções dirigidas a ministros da corte brasileira.

Darren Beattie, subsecretário de Estado dos EUA, afirmou que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, é o "coração pulsante" da perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Beattie declarou que as ações de Moraes restrigem a liberdade de expressão nos EUA. Ele destacou que, graças a Trump e ao secretário Marco Rubio, os EUA estão "atentos e tomando providências".

A mensagem foi republicada pela Embaixada dos EUA no Brasil.

A declaração segue após Moraes afirmar que Bolsonaro descumpriu uma medida cautelar sobre redes sociais, mas não decretou sua prisão. Moraes reiterou que Bolsonaro poderá ser preso se continuar a descumprir as determinações da Corte.

Essa é a segunda vez que um membro do governo americano critica Moraes. Em julho, Rubio anunciou que o ministro e seus "aliados" estariam proibidos de entrar nos EUA.

O deputado Eduardo Bolsonaro e aliados estão em Washington buscando sanções contra Moraes.

A pressão dos EUA começou em julho, quando Trump anunciou tarifas adicionais de 50% ao Brasil, alegando que Bolsonaro estava sendo perseguido pelo STF com apoio do presidente Lula.

Os EUA justificaram a suspensão de vistos aos ministros do STF, alegando uma "caça às bruxas política" contra Bolsonaro, que viola direitos fundamentais também de cidadãos americanos.

Não foram especificados quais ministros do STF seriam considerados "aliados" de Moraes, mas fontes do G1 indicam que outros nomes como Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, e Gilmar Mendes também podem estar na lista.

Os ministros André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux ficaram de fora da sanção.

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