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Governo Trump descarta cobertura de medicamentos para perda de peso no Medicare

CMS rejeita proposta para cobertura do Medicare a medicamentos para perda de peso, afetando ações da Novo Nordisk e Eli Lilly. Especialistas afirmam que Governo deve priorizar negociações antes de expandir coberturas.

Centros de Serviços Medicare e Medicaid (CMS) rejeitam proposta do governo Biden para que o Medicare cubra medicamentos para perda de peso, como o Wegovy, da Novo Nordisk.

A ação resultou em uma queda de 1,4% nas ações da Novo e 3,1% na Eli Lilly, fabricante do Zepbound.

A proposta visava aumentar o acesso a medicamentos GLP-1 que reduzem peso em até 20% e previnem o diabetes tipo 2, custando até US$1.000 mensais sem cobertura. Atualmente, o Medicare cobre apenas alguns medicamentos GLP-1 para diabetes, não para obesidade.

A analista Courtney Breen afirmou que a retirada da proposta "não foi surpreendente", considerando as negociações de tarifas farmacêuticas.

A Eli Lilly expressou descontentamento e reafirmou seu compromisso de trabalhar com o governo para garantir cobertura a pacientes com obesidade.

A Novo Nordisk espera que a definição de obesidade seja finalizada em breve e ressalta a importância de alinhar as regulamentações com a ciência médica atual.

O secretário de saúde dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., defendeu a luta contra a obesidade por meio de uma alimentação saudável, em vez de medicamentos.

Além disso, os CMS não avançaram em duas outras propostas relacionadas à equidade em saúde e às barreiras de proteção para IA em cuidados de saúde.

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