HOME FEEDBACK

Governo Trump declara imigrantes como mortos para forçar saída dos EUA

Agência de Previdência Social foi acusada de falsificar registros ao declarar 6,1 mil imigrantes vivos como mortos, levantando questões sobre legalidade e ética. O caso resulta em conflitos internos e questionamentos sobre as políticas de imigração da administração Trump.

Washington - A Administração da Previdência Social rotulou 6,1 mil imigrantes vivos como mortos, desencadeando a demissão do executivo Greg Pearre, que se opôs à medida do governo Trump.

Pearre alertou que a inclusão dos nomes no banco de dados de óbitos retiraria direitos legais e poderia declarar pessoas erradas como mortas. Após suas objeções, foi escoltado para fora da agência.

Essa estratégia, impulsionada pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), visa utilizar o banco de dados para impedir que imigrantes recebam salários e benefícios legais.

Funcionários da Seguridade Social relataram vulnerabilidades no banco de dados, permitindo que qualquer pessoa com permissões identificasse incorretamente indivíduos como mortos, mas suas preocupações foram ignoradas.

Especialistas afirmam que essa ação é ilegal e prejudicial. A Casa Branca defende que a medida protege cidadãos americanos e nega benefícios a imigrantes ilegais.

O novo diretor de tecnologia, Scott Coulter, não se manifestou, e Pearre está atualmente em licença remunerada após 25 anos na agência.

O sistema para declarar óbitos foi criticado por ser manipulável, levando a consequências devastadoras para os afetados. Historicamente, o governo Trump já tentou obter informações de identificação pessoal da Previdência Social para deportações.

Recentemente, nomes de imigrantes, incluindo menores e pessoas idosas, foram adicionados ao registro sem comprovação, alegando ligações com atividades criminosas ou terroristas, embora evidências não tenham sido apresentadas.

Um parecer legal está sendo preparado, considerando o uso do banco de dados como violação da lei de privacidade.

O processo judicial contra a Administração da Previdência Social argumenta que a inclusão dos nomes violou restrições legais, enquanto a adição de novos nomes ao banco de dados continua.

Leia mais em estadao