Governo Trump cria força-tarefa contra Obama e divulga novos documentos

Departamento de Justiça dos EUA cria força-tarefa para investigar Donald Trump e suas acusações contra Barack Obama.

Trump alega que Obama e seus assessores ordenaram uma investigação sobre os vínculos da campanha de 2016 com a Rússia, com o intuito de destruí-lo.

O anúncio foi feito em um comunicado superficial e representa uma continuação da retaliação de Trump, buscando desviar a atenção do caso Jeffrey Epstein.

A medida ocorreu após Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional, intensificar ataques a Obama e divulgar documentos que questionam a conclusão das agências de inteligência sobre a interferência russa.

Gabbard afirma que Obama ordenou uma análise de inteligência sob "diretivas incomuns", e que a avaliação se baseia em fontes obscuras. Ela acusa Obama de liderar uma “conspiração golpista” contra Trump.

Ao ser questionada sobre possíveis crimes de Obama, Gabbard disse que encaminhou documentos ao FBI e destacou que as evidências apontam para o ex-presidente como líder na fabricação da avaliação de inteligência.

Os documentos mostram que autoridades do governo Obama queriam concluir uma revisão antes do fim do mandato, mas não há provas de comportamento criminoso.

O relatório, elaborado em 2017 pelo Comitê de Inteligência da Câmara, contestava a conclusão de que Vladimir Putin favoreceu Trump nas eleições. Apenas parlamentares republicanos participaram da redação.

Apesar de novas informações sobre o desenvolvimento da revisão das atividades russas, não há mudanças na conclusão de que a Rússia interferiu nas eleições, com o objetivo de prejudicar Hillary Clinton.