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Governo Trump ameaça mais de 500 locais que protegem migrantes nos EUA

Governo Trump apresenta lista de mais de 500 "cidades santuário" que protegem imigrantes de deportação. A nova estratégia visa pressionar locais que dificultam a aplicação da lei de imigração e promete intensificar a repressão à imigração irregular.

O governo de Donald Trump intensificou sua ofensiva contra cidades santuários, divulgando uma lista com mais de 500 locais que, segundo o Departamento de Segurança Interna (DHS), obstruem a aplicação da lei.

A medida marca uma nova estratégia da Casa Branca para pressionar governos locais que dificultam as deportações em massa defendidas por Trump. A lista, disponível no site do DHS, inclui cidades, condados e estados considerados "não compatíveis" com as diretrizes federais de imigração.

Os locais citados, como Califórnia e Nova York, poderão enfrentar sanções ou perda de financiamento público. A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, acusou essas jurisdições de colocar a população em risco ao proteger criminosos violentos.

Embora não haja uma definição clara para cidades santuários, o termo se refere a locais que limitam a colaboração com o ICE (Serviço de Imigração e Alfândega), dificultando deportações. O DHS usou como critérios políticas de proteção a imigrantes e obstáculos ao acesso de agentes federais.

A divulgação da lista é parte de uma estratégia que combina pressão política, ameaça financeira e mobilização da base eleitoral de Trump sobre a repressão à imigração irregular. As deportações em massa são uma prioridade para o presidente.

Na mesma data, Stephen Miller, assessor de Trump, anunciou planos para triplicar o número de detenções de imigrantes pelo ICE, visando uma meta de 3.000 prisões diárias.

Trump já havia expressado seu compromisso em deportar imigrantes em situação irregular, alegando que formariam um "exército" contra os EUA. Em operações recentes, agentes de imigração prenderam mais de 100 imigrantes irregulares em um canteiro de obras na Flórida.

O presidente também invocou a Lei de Inimigos Estrangeiros, permitindo deportações em massa, uma medida criticada por grupos de direitos humanos e contestada nos tribunais.

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