Governo terá mais R$ 20 bi para gastar graças a evento marcado para o fim do ano. Veja qual

Governo Lula reduz congelamento de gastos no Orçamento de R$ 31,3 bilhões para R$ 10,7 bilhões.

A liberação foi possível devido à melhora nas receitas da União, apesar do crescimento das despesas obrigatórias.

Relatório bimestral: Atualiza as estimativas fiscais; em maio, o governo já havia elevado o IOF para atingir metas de resultado primário.

O secretario do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, destacou que a prudência na política fiscal será mantida.

O congelamento impactou ministérios e agências reguladoras, que enfrentaram redução de 25% no orçamento. A definição de órgãos que terão recursos descontingenciados será divulgada até o fim do mês.

• Ministérios poderão aumentar gastos com investimentos.
• R$ 4,7 bilhões em emendas parlamentares serão desbloqueados.

Aumento nas receitas: Exploração de recursos naturais contribuiu com R$ 17,9 bilhões; destaque para leilão de óleo do pré-sal previsto para 26 de novembro.

A arrecadação projetada com IOF caiu R$ 10,2 bilhões, mas o governo espera R$ 10,5 bilhões de novas receitas devido a medida provisória sobre ativos financeiros.

Déficit projetado: A meta é zero, com limite de R$ 31 bilhões. Estimativa atual é de déficit de R$ 26,3 bilhões, uma folga de R$ 4,6 bilhões ante o piso da meta.

O rombo total deverá ser de R$ 74,9 bilhões devido a pagamentos de precatórios.

O governo considera socorro a empresas afetadas por tarifas de Donald Trump, com ações pontuais.

Economista da XP, Tiago Sbardelotto, alerta sobre o crescimento do BPC e a necessidade de atenção com as despesas.