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Governo tenta acelerar liberação de emendas para conter animosidade no Congresso contra MP de Haddad

Governo acelera pagamento de emendas para apaziguar o Congresso diante de críticas ao pacote fiscal. Expectativa é de que novas medidas do ministro Haddad sejam aceitas para evitar novos bloqueios orçamentários.

Palácio do Planalto finaliza cálculos para pagamento de emendas parlamentares até o fim da semana, buscando conter críticas do Congresso ao pacote fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

União Brasil e PP anunciaram que vão rejeitar as medidas se não houver corte de gastos. As legendas têm 109 deputados e quatro ministérios no governo Lula.

Na quarta-feira, foram pagos R$ 250 milhões em emendas de 2025. As críticas ao pacote decorrem, em parte, da demora na liberação de pagamentos e da burocracia federal.

O governo enfrenta reclamações sobre a liberação de emendas no Ministério da Saúde e tem acelerado processos. A equipe de articulação política tem conversado com líderes para amenizar tensões.

Uma medida provisória elaborada pelo Ministério da Fazenda foi publicada, e sua aceitação é crucial para evitar novos contingenciamentos que afetariam emendas.

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que o processo de pagamento das emendas já começou e que os prazos de processamento encerraram.

Houve mudança de clima após a reunião de Haddad com líderes do Congresso, onde ele anunciou medidas que receberam aval das lideranças. A taxação de títulos de renda fixa isentos de impostos é um dos principais entraves no debate.

A ministra destaca ser necessário enfrentar o debate sobre tributação no sistema financeiro, enfatizando a pressão que o sistema financeiro exerce sobre os deputados.

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