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Governo tem plano para socorrer setores afetados por tarifaço, afirma Haddad

Governo elabora plano de contingência para mitigar impactos das tarifas americanas, que ainda precisa da aprovação de Lula. A prioridade permanece nas negociações com os Estados Unidos, apesar das dificuldades enfrentadas nas conversas.

Equipe econômica e Ministério das Relações Exteriores finalizam plano de contingência para setores da economia afetados por tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que as medidas serão apresentadas na próxima semana ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O plano, elaborado com base nos parâmetros definidos por Haddad e o vice-presidente Geraldo Alckmin, ainda precisa da avaliação dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Rui Costa (Casa Civil) antes da decisão final de Lula.

Haddad ressaltou que a prioridade do governo é a negociação com os Estados Unidos, embora tenha reconhecido que a Casa Branca tem dificultado o diálogo. "Estamos em contato com a equipe do Tesouro americano, mas sem respostas do secretário Scott Bessent", disse.

Apesar das dificuldades, o ministro vê espaço para novas negociações, baseado nas experiências exitosas com o Vietnã, Japão, Indonésia e Filipinas. Ele citou também os avanços nas relações entre os Estados Unidos e a União Europeia como possíveis estímulos ao Brasil.

Haddad elogiou a iniciativa dos governadores em oferecer ajuda aos setores afetados, mencionando uma linha de crédito de R$ 200 milhões anunciado por Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. No entanto, ele observou que essa ajuda tem alcance limitado face ao impacto total sobre as exportações brasileiras.

O ministro destacou a importância da mobilização dos governadores, que agora reconhecem o problema como uma questão do Estado brasileiro, afastando-se da defesa do tarifaço.

Com informações da Agência Brasil

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